Subestimou a sua coragem

Tirou proveito de tudo que ela tinha

Dos bons costumes que trazia

Das virtudes que a paralisava

Da voz em tom ameno

Educação de berço

Provocava e sabia que em nada dava

Traía e sabia que nunca seria cobrado

Gastava o que ela produzia sem pensar

Fez sem achar que um dia ela revidaria

Chegou a hora que nunca pensara

Dela nem presença, nem despedida

Foi embora sem nunca ter dado sinal

Ela levou tudo que pôde, nada restou

Subestimou a sua coragem

Agora não tem mais nada

Só vergonha se se olhar de verdade.

Maria Jucilene de Moraes
Enviado por Maria Jucilene de Moraes em 03/05/2021
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