O CÃO PRANTEIA SUA DONA ( SALVADOR, 29/04/21)
Afeição tão sublime aquela,
Que eterniza o momento,
Muita vez , não demonstrada
Um infimo instante sequer,
Pela chamada humana raca!
Que amor, sentimento profundo,
Aquele amor de cão, com amor
Infindo, muita vez distante
Da humana raça que não se condoi
Com o sofrimento alheio.
Chorava a ganir , o pobre cão,
Um lamento de cortar a alma,
Sem arredar os pés de perto do caixão
A perda de sua querida dona
No velório em Camaçari.
Afeição tão sublime aquela
Que eterniza o momento,
Muita vez, não demonstrada
Um ínfimo instante sequer,
Pela chamada humana raça!