Passarinho na gaiola.
Era feérica.
Quando dormia, costumava visitar outros lugares, outras paragens. Paisagens deslumbrantes, lugares encantados.
Eram o seu refúgio provisório contra as sombras, as dores os pesares.
Viver era demasiado.
Cortou suas asas para caber em sonhos alheios.
Só não aceitou deformar a alma.
À ela reservava todas as energias duramente conquistadas.
Há que resistir, dizia para a imagem no espelho.
Só por hoje, repetia a imagem.
Tal qual pássaros na gaiola, fora presa de suas liberdades pela sociedade opressora.
Era feérica.
Quando dormia, costumava visitar outros lugares, outras paragens. Paisagens deslumbrantes, lugares encantados.
Eram o seu refúgio provisório contra as sombras, as dores os pesares.
Viver era demasiado.
Cortou suas asas para caber em sonhos alheios.
Só não aceitou deformar a alma.
À ela reservava todas as energias duramente conquistadas.
Há que resistir, dizia para a imagem no espelho.
Só por hoje, repetia a imagem.
Tal qual pássaros na gaiola, fora presa de suas liberdades pela sociedade opressora.