Quem te fez mulher?
A mídia engessada em padrões de beleza estagnados?
Ou a doçura do alento e sensibilidade
de ser o que realmente és?
Serás feita de memórias projetadas,
vazios preocupantes e reproduções desnecessárias?
Ou de criativa representatividade,
fluir de sentimentos enraizados
de repetição de carinho de mãe?
Espera as ditaduras de belezas efêmeras?
Ou és beleza eterna
que os anos ensinam a amar-te singularmente,
pois chegastes ao patamar
do entendimento de ser o que és.