Poema ébrio
O balanço das bocas tuas
que passam todas roucas
de tanto me desdizer,
desandam à boleira ébria
nas costas que de tão cegas
lhes curvam o amanhecer.
O balanço das bocas tuas
que passam todas roucas
de tanto me desdizer,
desandam à boleira ébria
nas costas que de tão cegas
lhes curvam o amanhecer.