Assumindo o Controle
Quero dar dignidade
A este estalo que chamo de vida,
A verdade de quem sou
Já não está mais a venda;
Que eu me encolha então
Para expandir a que há por dentro;
E que não me pese mais a consciência
De me vender por tão pouco;
Que seja pequena
A minha porção,
Mas que seja pura, honesta
e digna;
Pois nesta bolha de verdades
Tão relativas,
A minha história, a partir de hoje,
Escrevo eu.