Conexões

Tudo está por aí tão perto
E ao mesmo tempo tão deserto
Deserta a alma
Incerta a calma
E as conexões
Que antes eram pelo olhar
E agora pelas vibrações
Centenas, efêmeras demais
Mil fórmulas de se relacionar
E tudo parece ficar vazio
Pequeno
Em meio a tantos fios
Invisíveis, insolúveis
Insanos...
A mente chama
O coração responde
Em um toque, um aperto
Que não toca, não acerta
Não aperta no abraço do passado
Caliente era, hoje frio
Nas redes, na rede insolente
A natureza clama
A natureza em chamas
É a natureza humana.
Ademar Sandim
Enviado por Ademar Sandim em 06/08/2020
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