Vento de Abril
Me diga, amigo, a minha fé está em qual das prateleiras?
Onde é que eu encontro a força que me leva a ser humana ?
Decretei o amor que foi
Como um vento de Abril
Se enxergou- me transbordar
Porque é que finge que não viu?
Eu caminhei a passos tortos
Na cidade leviana
A fraqueza dos meus passos que me leva a ser humana.
E no erro da rotina que volta e trás nova roupagem
Os seus olhos me fitaram
Mas eu já não era mais eu
eu já não era mais eu
É que eu já não era mais eu.