O fundamento da anti imaginação.

Antes eram apenas a irrealidade, o fundamento a antimatéria, o infinito o vácuo, o escuro e a temperatura negativa, a teoria do princípio da incausalidade.

Por meio do frio, surgiram as primeiras partículas.

O universo tão somente o gelo, significando, portanto, o nada.

O mundo não foi feito por mim, muito menos pedi para existir.

Estou aqui, na mais absoluta imposição, sou obrigado a cuidar da minha pessoa.

De outras pessoas, do Estado, sobretudo, da burguesia parasitária.

No entanto, a natureza é indiferente a minha existência, age sobre mim com se não existisse, como se não fizesse parte dela.

No entanto, imagino fazendo parte da natureza.

Muito mais, sendo ela própria.

Entretanto, quando o meu corpo, tornar apenas uma partícula presa a imensidão do universo.

Com efeito, serei a natureza, sem consciência.

Tudo em mim será como se antes, como se nunca tivesse existido.

Porém, nesse momento, serei apenas o infinito.

Quando então entenderei o magnífico poema, a exuberância da imaginação.

Desse modo, o resto será gente e alma.

Complica-se no entanto, fala, pensa e reflete.

Vê tira o sono e a calma, porém, nunca é o que é.

De nada ter razão de ser, o futuro do homem e da alma.

O as demais coisas são, imaginações representativas.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/07/2020
Código do texto: T7021652
Classificação de conteúdo: seguro