UNS TROCADILHOS
UNS TROCADILHOS
Somos seres humanos,
Embora bem antes,
Mudamos os planos,
Cingindo os semblantes.
Fazemos as coisas,
Que nunca dizemos,
Lavando as louças,
Que nem mesmo temos.
São tantos gracejos,
Diante da vida,
Trocando os ensejos,
Sem ter a medida.
E todos trocadilhos,
Que tanto usamos,
Nos tornam caudilhos,
De todos os planos.
Fazendo aos outros,
Chacota e pirraça,
Em busca dos louros,
Que não são de graça.
E o custo é um sulfrágio,
Da incerteza no escuro,
Nas feridas por gládios,
Nos tolhendo o futuro.
Não há mais caminhos,
Só uns trocadilhos,
Voz sem pergaminhos,
Vagão sem os trilhos.
E a nossa viagem,
No vão das montanhas,
São vales sem margem,
De rios sem ter sombras.
Que secam sem cílios,
Como os trocadilhos,
Que demandam o exílio,
Dos homens sem honra.
✪㉨✪
UNS TROCADILHOS
Somos seres humanos,
Embora bem antes,
Mudamos os planos,
Cingindo os semblantes.
Fazemos as coisas,
Que nunca dizemos,
Lavando as louças,
Que nem mesmo temos.
São tantos gracejos,
Diante da vida,
Trocando os ensejos,
Sem ter a medida.
E todos trocadilhos,
Que tanto usamos,
Nos tornam caudilhos,
De todos os planos.
Fazendo aos outros,
Chacota e pirraça,
Em busca dos louros,
Que não são de graça.
E o custo é um sulfrágio,
Da incerteza no escuro,
Nas feridas por gládios,
Nos tolhendo o futuro.
Não há mais caminhos,
Só uns trocadilhos,
Voz sem pergaminhos,
Vagão sem os trilhos.
E a nossa viagem,
No vão das montanhas,
São vales sem margem,
De rios sem ter sombras.
Que secam sem cílios,
Como os trocadilhos,
Que demandam o exílio,
Dos homens sem honra.
✪㉨✪