A ESTRADA TRAZ MIL FANTASIAS
A ESTRADA TRAZ MIL FANTASIAS
Os dias não são tão iguais,
Quando se está num plantão,
E as horas podem ser orais,
Se a Lei for como um sermão.
Quem pensa num dia inteiro,
Não conhece o fundo da mina,
Nem sabe a dor do mineiro,
Se a chama não tem parafina.
Quem vê as estradas da vida,
Sabe que elas cruzam os vales,
E algumas nos deixam feridas,
Se a vida se esvai nos detalhes.
As rodas levaram os homens,
A ver muito mais que lugares,
No encontro do rio com as ondas,
E os mistérios de todos os mares.
Mas as estradas unem relevos,
Juntam os povos e as etnias,
Faz-nos andar até com camelos,
Nos trazendo mil fantasias.
Mas um dia me vi na estrada,
Entre curvas de aclives na lama,
Num caminho sem rumo na vida,
Se a escala foi pelas escadas.
E agora as ruas são becos,
E os postes marcam a jornada,
Como o frio que sinto no gelo,
E me vejo numa caminhada.
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A ESTRADA TRAZ MIL FANTASIAS
Os dias não são tão iguais,
Quando se está num plantão,
E as horas podem ser orais,
Se a Lei for como um sermão.
Quem pensa num dia inteiro,
Não conhece o fundo da mina,
Nem sabe a dor do mineiro,
Se a chama não tem parafina.
Quem vê as estradas da vida,
Sabe que elas cruzam os vales,
E algumas nos deixam feridas,
Se a vida se esvai nos detalhes.
As rodas levaram os homens,
A ver muito mais que lugares,
No encontro do rio com as ondas,
E os mistérios de todos os mares.
Mas as estradas unem relevos,
Juntam os povos e as etnias,
Faz-nos andar até com camelos,
Nos trazendo mil fantasias.
Mas um dia me vi na estrada,
Entre curvas de aclives na lama,
Num caminho sem rumo na vida,
Se a escala foi pelas escadas.
E agora as ruas são becos,
E os postes marcam a jornada,
Como o frio que sinto no gelo,
E me vejo numa caminhada.
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