AS DESIGUALDADES
Por que será que se vê tanta desigualdade
Num país onde seu povo não é tão diferente?
Ou será que por trás dessa quase verdade
Há pouca gente querendo ajudar sua gente?
Nossa Constituição Cidadã, a atual, nos diz
Que perante a lei pátria somos todos iguais
Mas essa assertiva teria sido bem mais feliz
Se não existissem as desigualdades sociais
Somos um povo muito trabalhador e ordeiro
Desde a nascente do rio Ailã ao arroio Chuí
Dotado de um espírito deveras hospitaleiro
Que não há igual nem nas histórias de gibi
Nosso solo é mui fértil, tudo que se planta dá
Mas pouca gente tem sua terra para esse fim
Quem a tem nunca partilha com o outro de cá
Prefere preenchê-la com seu gado ou capim
O camponês não progride na gleba que tem
Nem os latifundiários querem vê-lo melhorar
O que se vê, na verdade, é desejo e desdém
Do mais forte, querendo ver o fracote piorar
Os centros urbanos não são muito diferentes
Lá a desigualdade campeia do começo ao fim
Os arranha-céus são cada vez mais imponentes
O mercado de trabalho deles, inexiste, enfim
Somos todos iguais, essa é uma dura verdade
Apenas ao nascer e no momento que partimos
Nesse intervalo o que existe é muita disparidade
Entre tudo o que vivemos e o muito que ouvimos
Essas desigualdades sociais não deveriam existir
Já que somos todos iguais, brasileiros e cristãos
Ou será que entre nós há quem pretenda desistir
De saciar a sede e a fome de seus pobres irmãos?
Por que será que se vê tanta desigualdade
Num país onde seu povo não é tão diferente?
Ou será que por trás dessa quase verdade
Há pouca gente querendo ajudar sua gente?
Nossa Constituição Cidadã, a atual, nos diz
Que perante a lei pátria somos todos iguais
Mas essa assertiva teria sido bem mais feliz
Se não existissem as desigualdades sociais
Somos um povo muito trabalhador e ordeiro
Desde a nascente do rio Ailã ao arroio Chuí
Dotado de um espírito deveras hospitaleiro
Que não há igual nem nas histórias de gibi
Nosso solo é mui fértil, tudo que se planta dá
Mas pouca gente tem sua terra para esse fim
Quem a tem nunca partilha com o outro de cá
Prefere preenchê-la com seu gado ou capim
O camponês não progride na gleba que tem
Nem os latifundiários querem vê-lo melhorar
O que se vê, na verdade, é desejo e desdém
Do mais forte, querendo ver o fracote piorar
Os centros urbanos não são muito diferentes
Lá a desigualdade campeia do começo ao fim
Os arranha-céus são cada vez mais imponentes
O mercado de trabalho deles, inexiste, enfim
Somos todos iguais, essa é uma dura verdade
Apenas ao nascer e no momento que partimos
Nesse intervalo o que existe é muita disparidade
Entre tudo o que vivemos e o muito que ouvimos
Essas desigualdades sociais não deveriam existir
Já que somos todos iguais, brasileiros e cristãos
Ou será que entre nós há quem pretenda desistir
De saciar a sede e a fome de seus pobres irmãos?