- ESQUECIMENTO.


Uma porta que se abre, ou entre aberta está, tudo a visão do vazio, e ainda mais da mente; jogado ao chão, nada se mexe, nem o silêncio se faz de rogado, as vozes que se apagaram, até então.
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Uma busca de abrigo, objetos estirados, e colados foram um dia, e quantos com carinho a corpo, e assim os sentimentos se entoaram, num vazio às vezes das noites, e dos dias sequenciais, esquecer jamais.
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Falar de corações, pois assim sabem que calado foram por tempos e até mesmo dias, deixando tudo inertes, e camuflados pelos tempos e mais que isso, pelo apodrecimento de sentimentos que exterminado foram.
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E sem medo, deixei tudo para traz se vai os dias, e fingir esquecimento, recordar por vezes algumas frases aquelas de efeitos, no urgentíssimo aquilo que mais preciso, e tempo não deixam espaço, cobra abraço e sem aviso
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