NÁUFRAGO E ILHA
NÁUFRAGO E ILHA
Aquele náufrago tremia,
Nas rochas de Paulo e Pedro,
Pois já não era cedo,
E a lua nem surgia.
O mar era tão revolto,
E o céu na escuridão,
No mar que só Tritão,
Vive ali tão solto.
Naquele frio recanto,
Lembramos até do Brasil,
Tão grande nos encantos,
Mas sendo um pobre servil.
Pois não entende nada,
E serve só ao senhorio,
Dos cães de um Capitólio,
Que cagam no canil.
Papel que somente restou,
Num cenário sem o anil,
Dos céus do meu Senhor,
No mar profundo que surgiu.
E abriu tragando os sonhos,
De uma liberdade varonil,
Com um povo só em prantos,
Ao morrer bem mais de mil.
Tão doente e lancinante,
Sobre o açoite capitão,
Que não vale ser decente,
Ó triste ilha sem Nação!
🌅🌊🏝️
NÁUFRAGO E ILHA
Aquele náufrago tremia,
Nas rochas de Paulo e Pedro,
Pois já não era cedo,
E a lua nem surgia.
O mar era tão revolto,
E o céu na escuridão,
No mar que só Tritão,
Vive ali tão solto.
Naquele frio recanto,
Lembramos até do Brasil,
Tão grande nos encantos,
Mas sendo um pobre servil.
Pois não entende nada,
E serve só ao senhorio,
Dos cães de um Capitólio,
Que cagam no canil.
Papel que somente restou,
Num cenário sem o anil,
Dos céus do meu Senhor,
No mar profundo que surgiu.
E abriu tragando os sonhos,
De uma liberdade varonil,
Com um povo só em prantos,
Ao morrer bem mais de mil.
Tão doente e lancinante,
Sobre o açoite capitão,
Que não vale ser decente,
Ó triste ilha sem Nação!
🌅🌊🏝️