Aquarentar
E foi sem que apercebesse
Que a palavra, agora incauta
Em plena pandemia
Livre, em plano sonial
Como manifestação do ser
Rompendo o ego se manifestasse
Aspirando suprir a falta
Compondo-se em poesia
Sobre o imaginário real
Que virá a amanhecer
Meu eu, meu, tenta em prece
Hipnotizar o bardo em flauta
Inventar a utopia
Avançar temeroso umbral
Sem muito deixar esvaecer
A essência, a quem lesse
O mistério co(s)mo nauta
O uni-verso como capitania
Igual Luca na sopa primordial
Ou átomo, a romper-se