"A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA"
Nao dou
Recado do que nao sou!
A minha riqueza
É não ter riqueza.
Ser pobre,
Não é vileza!
É nobre
Se contentar
Com o pouco que tenha!
Melhor é que não venha
Com o mantra escroto
De alardear
O combate a corrupto,
E ter sido pego em corrupção!
Cinismo , falsidade
E descaração computo,
A quem de fato,
Dá bola ao trato
De vestir-se de probo , e na verdade,
Não passa de um puto corrupto,
Vestido com o manto da moralidade,
E comendo pelas beiradas o queijo,
Com traquejo
De rato
De esgoto!...
Cuidado, para não cair na ratoeira!
Quando abre -se o boqueirão,
Não importa o palo,
Nem tico, nem falo,
É "a volta do cipó de aroeira
Em quem mandou
No lombo dos outros açoitar "!