Altamira 

Alta é a violência que, 
Mira a ganância 
Na terra que sangra sem lei 
Terra de ninguém 

Alta é a ocupação daqueles que tem na
Mira, a cabeça indígena 
Grileiros, fazendeiros aos montes 
Visando um bem maior, "Belo Monte"


Altamira 
Na mira de facínoras, padece 
E a lei que te serve 
Não serva para nada, ficou pela estrada 

O mundo te olha varonil 
Cravada no norte deste imenso Brasil 
É da pátria, "amada"
Por mineradores, especuladores, tratores 

Seu brado por mais que seja forte 
E seu clamor por mais que tenha dor 
Não impedem o progresso que vem coberto de sangue 
Do índio que te habita e da chama que te inflama 
 
JLSOUZA
Enviado por JLSOUZA em 22/11/2019
Reeditado em 08/09/2020
Código do texto: T6800838
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