Infinito

Está preso na memória

mas procuro no infinito

o laço, a rosa, o grito

o ser aflito que clama

qual luz trêmula da chama,

de um olhar na solidão,

do meu riso na amplidão!

Se o infinito, no tempo,

escorre as horas nos dedos,

há madrugadas e segredos

nos minutos frios, lentos,

escoando em pensamentos

qual nuvem solta ao vento

que com a tarde vem agora!

Mas a alegria amanhece

qual borboleta de sonho

e com ela a fantasia

da luz serena que pousa

na janela do meu mundo

e procura o eu profundo

na memória do infinito!

Magda Helena
Enviado por Magda Helena em 15/11/2019
Código do texto: T6795620
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