Hedonismo

Alvorecer e um mar de sensações

O corpo desperta sob o intenso calor

Passos desajustados, bocejos, distorção

Resíduos de sonolência, imprecisão

Olhos turvos, confusos se chocam com a luz, é dia!

Não foi o fim

Apenas mais um passo

Mais uma chance de um abraço

Mesmo sob o cansaço e desilusão

É possível fazer e dizer tantas coisas, te amo!

Água fria que refrigera o corpo, quiçá, a alma!

E um odor peculiar invade as brechas

Penetrando inadvertidamente, a mente

Alagando glândulas salivares.

Ah!

Em quantos lares tais privilégios são vividos

E os sentidos os ignoram

Por estarem ocupados de mais

Projetando o futuro...

Em quantos corações e mentes

Tais efeitos sucumbem aos defeitos

Esquecendo que o momento certo, perfeito, é agora!