Sem título...
A verdade veio como onda.
Onda das grandes,
que me derruba e me expõe.
E com a exposição a sensação de liberdade.
Não preciso me prender a títulos...
Pela primeira vez
me enxergo da forma mais clara,
mais pura, integral, mesmo que incompleta.
Pois ainda me faltam alguns pedaços,
mas talvez eu não os queira de volta.
Seguir em frente com o que sobrou
é a melhor das alternativas,
Vou remontar um “eu” aperfeiçoado,
com mais de mim na composição,
sem rótulos, ou legendas, nenhum etiqueta
Acabei de jogar a embalagem fora...
EU NÃO ESTOU A VENDA!