CARCEREIRO DAS PRÓPRIAS ESCOLHAS
A vós, trabalhadores da Luz aí na Terra,
No plano material da Vida,
É pedido que não desanimei ante a guerra
Que se trava na cotidiana e árdua lida.
Muitos de vós não têm ideia do que ocorre
Cá deste lado, no plano espiritual da existência
Não é só o belo que tanto incauto por aí discorre
Nem só o horror dos semeadores de demência.
Erroneamente colocai em nós a responsabilidade
Por aquilo que convosco acontece
Esquecendo-vos de que sois parte da irmandade
Criada pelo Pai que nunca nos esquece.
Urge que alcance o vosso entendimento
A certeza de nossa interligacão
Se a vós podemos infligir sofrimento
É certo que nos trazei grande preocupação.
Resisti, trabalhadores da Luz, às armações
E aos ataques de quem só quer escurecer
Para destruir as divinas criações
E assim nutrir-se de falso poder.
Resisti, crendo em vossa força interior
Pois a vossa vontade nos mantém na labuta
Porque não temos o direito, seja lá como for,
De obrigar-vos a deixar ou permanecer na luta.
Cada um de nós é dono do próprio destino,
Oh, soldados do misericordioso Cordeiro,
E devemos ser responsáveis pela boa ação ou desatino
Pois das próprias escolhas somos os carcereiros.
Cícero - 19-09-2019