FUNÇÃO POÉTICA DA LIBERDADE.

 

 "Mas chega uma hora...

  Em que a hora chega...

  De espantar todo ele...

  O masoquismo do peito...

  Na base do berro.

  Da paulada.

  Do tiro.

  Do calhau.

  Da pedrada."

 

 "Na base da lágrima.

  Na base do pranto.

  Do pranto que arrebenta o peito.

  Que fecha a garganta.

  No riso de um novo amor.

  Pois quer-se amar e ser amado.

  E depois decepção.

  Pois é mister que aconteça...

  Nos corações tão ingênuos

  Assim como o meu."

 

 "E no prazer de si...

  Da própria companhia...

  No noturno molhar dos pés

  nas passadas na beira do mar...

  E com sorvete de chocolate...

  Num passeio no calçadão."

 

El Moura
Enviado por El Moura em 17/09/2019
Código do texto: T6747109
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