FUNÇÃO POÉTICA DA LIBERDADE.
"Mas chega uma hora...
Em que a hora chega...
De espantar todo ele...
O masoquismo do peito...
Na base do berro.
Da paulada.
Do tiro.
Do calhau.
Da pedrada."
"Na base da lágrima.
Na base do pranto.
Do pranto que arrebenta o peito.
Que fecha a garganta.
No riso de um novo amor.
Pois quer-se amar e ser amado.
E depois decepção.
Pois é mister que aconteça...
Nos corações tão ingênuos
Assim como o meu."
"E no prazer de si...
Da própria companhia...
No noturno molhar dos pés
nas passadas na beira do mar...
E com sorvete de chocolate...
Num passeio no calçadão."