Relogio

Dia comum, tarde nublada

Assim se encontra

Minha morada

Tudo se apagou

Sentado numa poltrona

Cai

De uma realidade desoladora

Em uma desilusão arrebatadora

Amores do passado, sonhos acinzentados

Como simples itens de uma loja de velharias

Apareciam em minha mente

Mente, oh como a vida mente

Achamos que o que é bom, dura para sempre

Mal sabemos que mal piscamos ela passa

puis-me a olhar em volta

Em um mundo que

O relógio não revolta

Só revira a volta

E a morte ri e comemora

Sabendo que vai chegar

Enfim, voltei de minha viagem, com apenas uma certeza

Na cabeça

Amanhã

Acordarei, trabalharei, estudarei, mas não novamente sonharei...

Pois sonhar me traz dor

E de dor eu já cansei...

GabrielFreitas
Enviado por GabrielFreitas em 09/09/2019
Código do texto: T6740771
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