Escravo do vício
Da vida não tenho o abraço
E me escondo na poeira do vento
Sou alma perdida no espaço
Que vagueia nas margens do tempo.
Não tenho casa nem documento
Sou o gosto amargo da vida
Não me apego a nada, sou leigo
Sou uma alma perdida.
Não tenho amor, sem sentimento
Me perco nas madrugadas vazias
Sou erva daninha, tormento.
Sou um escravo do vício
O mal deste mundo
Eu sou, o próprio sofrimento.
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Poesia inspirada no depoimento
De um viciado.