A canção do tempo riscado

Nada de saudade, silêncio, solidão

minha raiz hoje finca forte a terra

como quem agora cresce e berra

solto ao vento: sou minha solução

Já é tempo de ser mais, não menos

Já é tempo de mais outros lugares

Minha raiz entre hortas e pomares

quer pensamentos mais serenos

Já é tempo de ser o que sempre quis

Qualquer coisa que não só sobreviva

Viver como quem a tudo se esquiva

é comodismo para não ser feliz

Nada de saudade, silêncio, solidão

há um outro caminho na estrada

um que o vento canta a passarada

e o céu se confunde com o chão

08-08-2019

11h23min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 09/08/2019
Código do texto: T6716040
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