Umbral

Densas imagens do remorso,

Corroem minha alma,

Cravam em meu dorso

Figuras vivas, muito distante da calma...

Monstrengos ermos,

Caídos que se levantam para açoitar,

Cobrem com véus negros para não vermos

A luz interna que pulsa sem definhar.

Noites agourentas,

O vento traz genocídio,

Vozes banais e propensas

Ao enigma efídeo.