LAGOA MUNDAÚ
LAGOA MUNDAÚ
Milton Jorge da Silva.
Não me canso de admirar
A Lagoa Mundaú.
É um braço do mar
Só não tem a cor azul.
Fica lá silenciosa
Bem de frente da janela.
Dividindo a cidade
Faz a paisagem mais bela.
Não tem ondas nem espuma
É somente calmaria.
De quando em quando uma barcaça
Surge para quebrar a monotonia.
O Pescador ribeirinho
Na busca do alimento.
Ou turistas de bem distante
Buscando entretenimento.
Sua orla é povoada
Há muita construção.
Progresso chegando
Vida em agitação.
Quero que o verde resista
Ao concreto armado.
Que cria selva de pedras
De cor acinzentada.
Lá na beira do mar,
Há luta e peleia.
Mundaú leva água doce
Recebe sal e areia.
Além da força do mar
No vai e vem da maré.
Recebe esgotos e enxurradas
Valei-me meu São José.
Entupir as coronárias
É uma questão de tempo.
Toda a lama acumulada
Não é levada pelo vento.
Sem drenar recuperar
O seu curso natural.
Mundaú não demora
A dar o suspiro final.
Cabe aos homens de bem
Iniciar o salvamento.
Da obra da natureza
Que não merece sofrimento.
Evitar as enchentes
E outros males pior.
Assim vamos preservar
As belezas de Maceió.
LAGOA MUNDAÚ
Milton Jorge da Silva.
Não me canso de admirar
A Lagoa Mundaú.
É um braço do mar
Só não tem a cor azul.
Fica lá silenciosa
Bem de frente da janela.
Dividindo a cidade
Faz a paisagem mais bela.
Não tem ondas nem espuma
É somente calmaria.
De quando em quando uma barcaça
Surge para quebrar a monotonia.
O Pescador ribeirinho
Na busca do alimento.
Ou turistas de bem distante
Buscando entretenimento.
Sua orla é povoada
Há muita construção.
Progresso chegando
Vida em agitação.
Quero que o verde resista
Ao concreto armado.
Que cria selva de pedras
De cor acinzentada.
Lá na beira do mar,
Há luta e peleia.
Mundaú leva água doce
Recebe sal e areia.
Além da força do mar
No vai e vem da maré.
Recebe esgotos e enxurradas
Valei-me meu São José.
Entupir as coronárias
É uma questão de tempo.
Toda a lama acumulada
Não é levada pelo vento.
Sem drenar recuperar
O seu curso natural.
Mundaú não demora
A dar o suspiro final.
Cabe aos homens de bem
Iniciar o salvamento.
Da obra da natureza
Que não merece sofrimento.
Evitar as enchentes
E outros males pior.
Assim vamos preservar
As belezas de Maceió.