QUEM O HÁ DE SABER?

Desfie o novelo,

Se é o que lhe importa!...

Não sabia, a esfinge erigida

No bronze da vaidade,

Que não ha iniquidade construída

Nos escaninhos da maldade

Que por muito se esconda no breu;

Que a impunidade

Por mais bem guardada

Não passa ilesa

Aos olhos de quem tudo vê;

Que não se há de fechar uma porta

Se Deus não o permitir.

Não cai uma folha do pé,

Ou fio de cabelo,

Se o Criador não estiver

No comando.

A "Garganta Profunda" é fogo amigo

Que detêm a fonte consigo

A sete chaves intocada?

Quem o há de saber?

Marizete Matos
Enviado por Marizete Matos em 02/07/2019
Reeditado em 28/08/2019
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