MURO DE CONCRETO
Estou em frente a um muro de concreto, de braços abertos, abraçando o vento.
Aquele vento que so vai e não volta pra atrás, forte e frio que dá pra ouvir fino feito assovio
o muro atrapalha meu andar , tapando meu olhar , onde o caminho após ele é clareado pelo luar . Ainda de braços abertos enxergo o muro feito prédio e tento escalar, caí , machuquei, me levantei e novamente tentei e de novo falhei. O vento gelado da noite batia no muro e voltava, que congelava a alma.
Tive uma idéia! Correr feito atleta pra tentar atravessar, de novo falhei e dessa vez eu chorei quando de cara no muro eu dei que chegou a sangra.
Muro você não é invencível, e muito menos indestrutível, após levantar e cair , apenas levantei e sorri e tive certeza que iria passar, atrapalhas meu caminho com meus passos macios pro outro lado não chegar.
Fechei os meus olhos e disse : agora eu imploro, muro saia daí. Desde então me mantive calado de olhos fechados alguns segundos abri.
Ele se movia lentamente, tudo isso na minha frente, então eu pude caminhar.
Olhei a frente O que me esperava com a face animada, comecei a chorar
Uma placa dizia : Parabéns bom moço, pelo seu esforço para atravessar, mesmo com machucados se manteve calado e não se propôs a xingar .
Manteve a calma na hora certa e teve uma brilhante idéia em sua educação usar
Não precisou de esforço, a palavra em seus gosto, ele se baixou para poder passar.
Bem vindo ao seu lar!