Passarinhando

E na palma espalmada das mãos,

onde escorre o tempo,

também escorre a poesia

e a alma do poeta corre

a segurá-la, pelas areias da praia,

num equilibrar-se,

sem bater de frente com seus limites:

interpreta o próprio silêncio

e livre, então,

brinca com os passarinhos

de aprender a voar...

Grata ao querido Poeta Olavo pela interação:

Como seria gostoso voar

Como asas de passarinho

Liberdade pra sofrer ou amar

Bem acompanhado ou sozinho.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 14/06/2019
Reeditado em 29/02/2020
Código do texto: T6672635
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