A finitude
Diante da finitude da vida,
deparo-me com minha impotência.
Percebo que estou sozinha na lida,
Converso então com minha consciência...
Questiono meu coração,
este meu fiel companheiro,
o porquê me fez crer na ilusão,
de que nada na vida é passageiro...
Ele então me fez refletir,
que fui eu que sempre
por minha escolha decidi.
E em verdade nada me pertence.
Hoje, diante da face da morte,
Percebi-me tão ingênua,
e que estive a andar sem norte,
sem dar atenção a minha existência...
Só na dor pude compreender,
que nada é fixo ou permanente,
E que tudo o que viver,
Pode acabar, assim, de repente!