Silêncio...
matreiro,
preenche as nuances,
dos ouvidos em transe.
Segue o rito,
transforma o mito,
no pecado da madrugada.
Pesadelos são aplaudidos.
Sonhos arrebatados.
Reduz a luz.
A música não toca.
Ao fundo,
a sinfonia da passarada,
retoca
a nudez  emocionada.
No pujante barulho...
o silêncio inspira
as tramas planejadas.
Não há batucada!

Foto  Zaciss