Convite para os farsantes

Convite para os farsantes

Vocês que não enxergam um palmo a diante do nariz

A realidade

Vocês que constroem muros cerceando a liberdade

Que distorcem verdades fabricando mentiras

Que em nome da paz semeiam a ira promovendo a guerra

Vocês que se ajoelham diante da cruz,

Mas não seguem os passos do filho mais sábio do planeta terra

Vocês que se alimentam da maldade

Que fazem caridade com as sobras da podridão

Que lavam as mãos tal qual Pilatos

Que forjam fatos justificando a destruição

Vocês que trafegam na contramão do tempo

Acelerando suas maquinas a mil por hora

Vocês que riem de quem chora

Que se divertem às custas da miséria

Que curtem longas férias zombando da sociedade

Que roubam dos humildes a dignidade

Que se dizem filhos de deus, mas exploram a divindade

Vocês, hipócritas travestidos de juízes do bem

De protetores da humanidade

Basta de falsidade!

Desçam dos seus pedestais, dispam-se de suas fantasias

Esqueçam suas alegorias e misturem-se no meio da massa

Pois só assim sentirão o verdadeiro sabor do amor e da lealdade