Garota robô

Dezembro foi o mês que ela decidiu se importar, porque as coisas já não estavam boas.

Um pouco doente e com dor de cabeça ela procurava pela cidade um cigarro que não a fizesse tão mau para não se sentir tão culpada depois de estar morta!

Ela encontrou um com sabor de menta, e ela tremia tanto enquanto fumava que você não conseguiria entender, mas pela sua aparência você iria perceber.

Então ela pegou um avião até o outro lado do mundo. Sua bala de menta derretia em cima da carteira de cigarro, isso lá pela hora de correr e não se perder.

Com fome e tentando se convencer de que a vida é legal!

Conversas ela tinha poucas e quando tinha era de pouca duração.

Pessoas demais ela nunca gostou e o tempo para acender um cigarro era sempre vigiado, talvez pelos seus belos cabelos cacheados!

Ela parecia um robô prestes a ter um ataque cardíaco!

Ela parecia um robô prestes a ter um ataque cardíaco!

Ela imaginou que poderia viver como todo mundo!

Ela acreditou que poderia agir como todo mundo, mas olha pra ela. De pé em frente ao portão de embarque encerrando com a saída da cidade.

Ela acabou por não perceber que talvez a casa dela devesse ser na outra esquina ou um pouco mais longe, só não dá pra encaixar algo onde não é o lugar!

iothiago
Enviado por iothiago em 12/12/2018
Reeditado em 20/02/2024
Código do texto: T6525311
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