POÉTICA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Perdido da noite, e noite a dentro a perco,

Pelas tristezas e alegrias que as vezes rodeiam os círculos a cerco;

De nada sabemos a respeito dos verdadeiros caminhos,

Por pura e genuína poesia a quem está a formar um outro casal,

Ou está sempre sozinho.

À quem de fecundo como esterco,

Dos versos alados das serenatas das conquistas correspondidas como músicas

Que tem a ver com um conserto.

Alternadas pelos cânticos das realezas,

As estrofes declamadas pelos luxos das suas riquezas;

Inspirado naquilo que se constrói e rima,

Sempre permanecendo as várzeas ou pedras rio acima;

As reticências das horas dos perfumes dos frutos das limas,

Nos estilos das épocas como de suportes as escoras abertos as latrinas.

Agasalhos incumbidos das inimagináveis elaborações,

Belezas expostas aos esclarecimentos das arguidas explicações;

Do íntimo das palavras indicadas usadas nas securas das paixões,

Dos sonetos, rondó e rondel, as escoriações;

Das exatidões das ungidas destrezas as certezas,

Do alto valor do amor igualadas a muitas riquezas,

Descrevendo do mais baixo das pobrezas

Ao mais alto escalão a imersão das realezas.

Na descrição de cada poema do seu enunciado as levezas,

A luz incandescente que estiver mais forte a estar acesa;

Dos flertes ligados as conversões alegres das proezas,

A poética encantadora reluzente dos versos respeitando a sua natureza.