Em Quantas Cavernas?
Em quantas cavernas?
Sorrisos guardados,
Beijos negados,
Abraços evitados,
O “Eu te amo” sufocado.
Em quantas cavernas?
O auxilio postergado,
A fraternidade em segundo plano,
A malicia, o engano e a avareza,
A mágoa e a tristeza.
Em quantas cavernas?
O ódio e a maldade,
A luxúria, a falsidade,
A traição, o engano,
A verdade de um covarde.
Em quantas cavernas?
O socorro negado ao aflito,
O remédio ao doente,
A paciência com o demente,
O perdão a quem nada sente.
Por quantas cavernas ainda vamos passar?
Precisamos nos depurar,
Abrir as portas do nosso coração,
Para o amor verdadeiro nos guiar,
E a paz na terra enfim reinar.