Mulher

Vá até a ponte,

Olhe para baixo,

É fácil pular,

É fácil chorar,

O céu está lindo

Para si matar.

Solto metáforas,

E ironias,

Nenhum ser humano deste mundo,

Pertence ao bem,

Mas o meu eco,

Cheio de enojamento,

Sociedade,

Por que eu não posso ser quem sou?

Eu não aguento mais essas vozes,

Eu deveria ir as alturas e me jogar,

Para ouvi os canários cantar,

Nenhum homem é mais desprezível que o ambicioso,

Coloque um assassino junto com ele,

Veja que matou

claro que o matador será inocente.

Desculpe por dizer a verdade,

Pois sou a certa para homens bons,

Não a faceta de satã,

Mas eu não posso ser uma escrava,

Eu sou tudo em mim,

A verdade dentro da pele fosca,

Branca odiada,

O mundo é diferente de mim.

Eu deveria me entregar aquilo que está ali,

Cantando e dançando,

Eles odeiam está nação,

Aqui não é prostibulo,

Acorde,Sejam sujos como sempre foram,

A certa para assassinos é quem se assemelham a eles.

É divertido essa confusão,

Mas é lamentável não ter respostas,

Mas eu sou uma mulher,

Não uma doença para idolatrar falsos sucessos,

Não desista,

Mas morra tentando ser o mais rápido possível,

Pois o mundo terreno ama os sujos,

Mas odeia os limpos,

Calma,

Não sinto nada por eles além de pena.

Deisiane Oliveira
Enviado por Deisiane Oliveira em 16/06/2018
Reeditado em 17/06/2018
Código do texto: T6365611
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