RUMO
RUMO
Sem rumo... Nas andanças sumo.
Longos caminhos inóspitos
A perderem de vista e sem prumo
Vou penso em desequilíbrio...Torto...
Em passos desalinhados e trôpegos
Numa estrada sem fim a perder-se
No horizonte do desmonte de minha paz!
Rumo ao desconhecido... Não me apraz!
Nuvens escuras abrasam meu rumo.
Fortes ventos sem acalentos açoitam
Minha existência sem competência!
Prenúncios de tempestades agitam
Minha débil caminhada de indolência!
A cada passo avanço ao abismo fundo...
Encruzilhadas levam a lugar nenhum...
Desorientado e sem rumo me confundo...
Busco frenético a orientação.
Rumo ao rumo certo e seguro.
Quero encontrar o Norte e
Com sorte evitar o abismo prematuro!
Ainda que meio sem rumo certo
De certo conto com a coragem a
Enfrentar o inimigo perverso!
Jose Alfredo