Metamorfose

A simplicidade da flor

Diz que o tempo é eterno

Mas quando é o vento quem fala...

Ah, nada é para sempre!

É uma pungência de caos

Onde só fica fincado o amor

E se der vontade de viver ausente

Nada importa o significado do pranto

É um segredo intricado e sem dó

Ah, como é bom ir adiante!

Nada impede à existência

De seguir as nuvens celeremente

A vida gera metamorfoses

Como se não houvessem as borboletas

Crentes assim descem os anjos

Ah, quanta inocência!

Com seus hálitos primaveris

Criando com os homens simbioses.

Nadilce Beatriz
Enviado por Nadilce Beatriz em 04/04/2018
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