Metamorfose
A simplicidade da flor
Diz que o tempo é eterno
Mas quando é o vento quem fala...
Ah, nada é para sempre!
É uma pungência de caos
Onde só fica fincado o amor
E se der vontade de viver ausente
Nada importa o significado do pranto
É um segredo intricado e sem dó
Ah, como é bom ir adiante!
Nada impede à existência
De seguir as nuvens celeremente
A vida gera metamorfoses
Como se não houvessem as borboletas
Crentes assim descem os anjos
Ah, quanta inocência!
Com seus hálitos primaveris
Criando com os homens simbioses.