LIVRE VERSEJAR
Os versos que componho,
Neles,sentimento ponho.
Não os componho
Obedecendo à estética,
Ou a regras pre-estabelecidas,
Porque a poesia
É ave que anseia a liberdade ,
E o poeta, livre para criar,
Adentrar o mundo da fantasia,
Expandir-se , ao imponderável
Se arrojar,
Sem peias, a lhe tolhir
A poética licenciosidade!
Meus versos são livres,
Como toda a essência da poesia .
Doutra forma, é como matar a fantasia,
A liberdade aniquilar
De o poeta cantar ao amor,
Cantar à natureza,
Soltar sua voz na expressão
Mais pura da beleza,
Poder o que lhe vem da alma expressar,
Cantando embalado por seu livre canto,
Seu poema um tanto
Quanto pueril,
Mas que não se prende a regras
Ou modismos a lhe amordaçar!