A exuberância do afeto.
O amor é lindo.
Indescritível o encanto.
A doçura da felicidade.
A contemplação do sorriso.
Nada é inferior aos sonhos.
De um ideário magnífico.
Conseguir a perspectiva desejada.
É como atingir o paraíso.
O amor é a hermenêutica da materialidade substancializada.
O amor é belo.
É como admirar o brilho da luz de hidrogênio.
O amor é como atingir aos deuses.
A exegese celestial do futuro.
Efetivada no presente.
Amar é sentir o afeto a delícia do pleno gozo.
O amor é superior à existência.
A gnosiologia cognitiva.
Amar significa substancializar a continuidade do ser.
O amor elimina as idiossincrasias do medo.
O amor está acima das ideologizações.
Dos paradigmas subjetivados.
O amor é como a energia de outros mundos paralelos.
O amor é a sustentação das imaginações insuperáveis.
O amor transforma as ilusões em utopias.
O amor fenomenologicamente supera o mundo da pós-verdade.
A filosofia de Foucault.
A percepção de Ponty.
O amor faz o universo ser infinito.
Replica a eternidade do átomo quântico.
O amor retrata o olhar e a forma de falar.
A meiguice de um sorriso interminável.
O amor e a magnitude das intuições indeléveis.
O amor é a própria extensão da existência.
Sincronicamente a dialética a fortiori.
O amor é a construção da felicidade indestrutível.
O amor faz a alma ressuscitar sonhos imponderáveis.
O ágape das ponderações apologéticas.
O que devo descrever.
Analiticamente a beleza estabelecida.
Amar é como vencer a tristeza de um ser solitário perante a morte.
Alétheia epistemológica.
Amar é saber sorrir mesmo diante uma prisão desértica.
O espirito renasce continuamente.
O amor leva o ser entender a compensação das células do corpo como fluidez do universo.
O recupera o espaço do tempo perdido em relação ao futuro.
O amor é repetição apagógica do encanto da vida.
O amor compreende a exuberância do momento.
O mundo apofântico das proposições.
Desse modo, efetiva-se a metafísica da luz.
O sonho contínuo da felicidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.