Dente-de-Leão
No meio dos campos
Entre ventos que vem e vão
Vivem os solitários
Dentes-de-leão
Feitos de frágeis fios de sonhos
Carregam mais de mil recordações
Guardam mistérios brancos e brandos
Que esperam pelo ar de mais de mil pulmões
Para que então ao se desfazerem
Revelem-nos nossa fragilidade
Suspirada e cheia de ansiedade
Ansiedade de ser livre de verdade
Como um dente-de-leão
Que entrega-se ao vento em pura liberdade