Monstros
Esperam a queda do próximo,
Deixando - me tóxico.
Cada um por sí...
O mundo paralelo,
Nesse contínuo processo.
Os monstros em baixo da cama
Não eram os maiores,
Os humanos são bem piores.
E de coração, são pobres,
Mas na "arte" da crueldade, são os mais nobres!
Dividindo o mesmo espaço,
E tão distantes...
Realidade que me deixa
Em um profundo colapso.
Transformados pela singularidade,
"Adoradores" da crueldade.
Contam nossos passos,
Desejando o fracasso.
Cortaram todo tipo de laço
E tudo pra aumentar os status.
A individualidade,
Diminuindo a compaixão e piedade...
Segredos e pecados,
São escondidos, disfarçados
Em baixo da pele.
Sentir afeto, não serve,
Pensamento que no cérebro, sempre cresce!
A sina louca,
A distância; a frieza; a desconfiança,
É um drink que arde, e que saboreio
Em minha amarga e gelada boca.
Isso já é normal,
Em cada pessoa, um diferente temporal...
Nesse mundo que só se cultiva
A desordem; a solidão e o caos.
É horrível ser genti e racional,
O preço que paguei foi
Meu próprio funeral!