Só mesmo ele
Ele parou e me olhou com olhos de decepção.
Estava chateado consigo mesmo,
a imagem da desolação.
Tinha falhado mais uma vez e não sabia como.
Me veio a culpa pelo seu fracasso.
Senti vergonha e embaraço.
Não tive outra opção:
o encarei de volta com os mesmos olhos decepcionados e pedi perdão. Compartilhei de sua dor, fui humilde, tive compaixão.
Uma resposta às desculpas é o que agora espero.
Uma espera silenciosa, uma aflição.
Depois de um longo hiato, ele sorriu de canto.
Um sorriso tímido, quase um espasmo.
Era o suficiente! Sabia que iria tentar novamente.
De todos, ele é o mais persistente, sempre foi.
Um sonhador incorrigível que não acredita no impossível.
Sentirei eterna gratidão por ele não desistir de mim,
não desistir de nós.
Quem é ele?
O Destino.