VALE A PENA VIVER
Passo na caldeira da árvore
E vejo um pombo morto, abandonado.
Mais uma flor perdida,
Onde todas as suas penas,
Lembram as penas da vida
E a letra dum triste fado.
Faz-se noite, faz-se dia,
O pombo jaz inerte a apodrecer.
Também já teve alegria.
A vida tem princípio e fim,
Mas vale a pena viver!
Carlos Cardoso Luís