Passaporte.

Abandonando a vida na flores

Entre os desafetos da tristeza

Por encontrar amor na saudade

Duplamente o seu passaporte.

Versando cantos e se naturalizando

Mostrando segredos e vendo-os

Como se fosse há última vez.

Tornando-se algum instrumento.

Há sombras na linda sinequia

Mas por fascínios ao seu discernimento

Como na caída da cachoeira.

Atirou sua face para multidão

Ao forjar o seu elmo caído.

Emergindo palmas de felicidade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/08/2017
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