Fragmentos
Habitantes desse espaço
Talvez o acaso nos enlace
Em curativo perante a máscara de aço
Vã metamorfose de crua face!
Quando a Esfera nos define em transição
Cala o silêncio em cada um de nós
Pedintes num beco de brisa e pão!
E assim somos nuvens em céu noturno
Incontáveis estrelas cintilantes
Mas ainda um tanto soturnos
Prisioneiros de um tempo frágil e flutuante!