O fundamento da existência do nada.

A única existência possível.

Na ausência do tempo.

Tão somente o nada.

Desse modo, a realidade.

É a inexistência.

Qual o fundamento epistemológico.

Exatamente o nada.

Não existe tal possibilidade.

A racionalidade é a incompreensão.

A cognição a dispersão.

Com efeito, o que é a realidade.

A não ser a simulação.

O sapiens é essencialmente.

A memória dissimulada.

A impossibilidade da autenticidade.

O homem busca construir ontologicamente a mentira.

A cultura é a expressão produzida linguisticamente.

Conversarmos e relacionamos com pessoas distorcidas.

O mundo é construído pelo engodo.

A essência sapiens a ludibriação.

A fraqueza sapiens é tamanha.

O alcance da psicopatia.

A procura da normalidade incompreensível.

Transformamos em nossos tapeadores.

A covardia ontológica da existência.

Como se existissem diversos DNAS.

Como se alguma memória fosse superior.

A inteligência produto do QI.

Algo inexiste e mistificador.

Todas as espécies variações evolutivas.

Produtos do mesmo DNA molecular.

Tudo se remonta a uma única célula mater.

Do mesmo modo.

Ao mundo físico constituído.

Ao átomo mater.

Como produto da antimatéria.

Resultado do vazio.

Produzido pelo frio.

Fruto do princípio da incausalidade.

Motivo pelo qual a existência.

É exatamente a evolução do nada.

A única existência possível.

Ao longo do seu nascimento e evolução.

Sua natural destruição.

Os mundos constituídos vão e voltam.

Interminavelmente.

Como se a destruição fosse uma punição.

As razões das reconstituições.

A origem das transformações.

O preço de algo ser exatamente o nada.

O que somos.

Peças mecânicas disfuncionais.

Apesar da exuberância cognitiva.

O pensamento sofisticado do entendimento.

Nada mais magnífico.

Do que a compreensão da inexistência como fundamento.

O entendimento da loucura.

De alguém poder imaginar um espírito como continuidade.

A única realidade possível é o nada.

Sua efetivação a dor.

A destruição natural.

Da existência que não deveria ter existido.

Pois o fundamento é destituído de uma causa.

Com efeito, a excelência da loucura.

A anti-causa como responsável.

Pelas existências temporais reais.

Enquanto o tempo imitar a realidade.

A referida sendo a vontade ideológica do desejo.

O que significa tudo isso.

A efetivação do anti-efeito.

A destruição permanente das constituições.

A volta interminável do vazio.

Da anti-causa.

Da destituição da matéria.

Sobretudo, no escuro permanente.

A repetição interminável das incausalidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/07/2017
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T6067167
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