Recordando a imaginação.

Você ainda recorda daquele tempo, que não era tempo.

Ainda criança e não tinha sequer imaginação.

Aos poucos foi perdendo o olhar distante do infinito.

Lembro-me do campo, das árvores e dos bois pastando.

Como estava distante da praia.

Ainda adolescente sozinho caminhando por um trilho.

Tinha muito medo das sombras do mundo.

Do movimento da terra e do brilho do sol.

Tinha um olhar triste no sorriso dos lábios.

Pensava no azul do infinito.

E o que seria a recordação no futuro.

Certa vez quando lançava o pensamento à distância do tempo.

Sentia que esta longe dos meus desejos.

Não compreendia a significação da vida.

Posteriormente, um conceito sem interpretação.

Apenas saudade.

Das tempestades indescritíveis.

O segredo da anti-matéria exposta ao vácuo.

A finitude da incompreensão.

As ilusões das fantasias propositadas no coração.

A tristeza indelével do solo perdido.

Incomparável ao vale da sorte.

A interpretação esquecida ao instante representado.

O sonho absurdo da inexorabilidade da vida.

Um imenso espaço completamente vazio.

Ao delírio das últimas imaginações.

Qual a significação do espaço.

O sentido da morte ou a reconstituição permanente da matéria.

O rosto o esquecimento das sombras do corpo.

O vácuo precluso as indefinições.

O arrepio do silêncio construído antes do sol nascer.

Com a continuidade da noite durante o dia.

Quando a vida estava distante dela mesma.

As derradeiras aparências sobrepostas às hipóteses.

Um universo complexo desgastado nas ideologias.

O destino das ondas premeditadas.

Nada me adiantou a definição.

Com efeito, o que fez ser o meu não ser.

Os segredos das irrealidades.

Os aspectos definidos sumariamente as tipificações dos sonhos.

A incompreensão das intuições idiossincráticas.

O arquétipo inconsciente do medo.

A angústia da alegria propositada as determinações soçobradas.

A velhice da minha infância.

Não compreendo então o desejo.

Disfarçadamente olhando para intermutabilidade da linguagem.

A incompreensão das simulações.

Nada poderei compreender, a não ser o tempo exaurido.

A vida perdendo a epistemologia do entendimento.

Pobre da minha pessoa removendo as construções melancólicas.

Como se fossem os derradeiros sinais imponderáveis das sombras.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/07/2017
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