O sonho de uma ilusão propositada.

Em metáfora a Georges Jacques Danton.

A melancolia de uma intuição sonora.

A voz do silêncio.

Encontra se perdida a distância do tempo.

Fechada aos corações dispersos.

Todavia, uma axiologia destinada.

A ética corrompida.

Axioma propositado.

Aos zumbis amedrontados.

Tudo que ressoa ao espírito.

Dedução apagógica formal.

Nada além do túmulo.

O que aparece aos sepulcros não ressuscitam os mortos.

Apercepção das intuições.

Retumbam as imaginações de solos inférteis.

Os resquícios despertados escondem os sonhos dos vivos.

Brevemente mortos.

A fortiori a incausalidade das almas.

Imposições de ideologias neofascistas em Estados constituídos.

Constitucionalidades positivistas.

Apolíneo mundo idiossincrático.

O ímpio desfaçado a pseudo moralidade.

Em defesa de uma metafísica transcendental.

Inútil quanto propósitos.

A construção de um novo mundo.

Efetivado por bisonhas cabeças de papel.

O que virá sempre a ausência da imaginação.

Descabida.

Apofânticas proposições.

Ao som de trombetas aos deuses cruéis.

Falsários como dantes.

Impactação ideológica a quem deveria também estar preso.

Não devemos ter medo da liberdade.

Apodítica necessidade.

Não podemos ceder aos marginais nosso sangue.

Horror ao espírito da verdade.

Hermenêutica ataraxiológica.

Mergulhada na escuridão.

Exegese assertiva.

Indecorosos vampiros.

Entretanto, como entender as inutilidades destinadas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/06/2017
Reeditado em 26/06/2017
Código do texto: T6036838
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